O mês de fevereiro foi de queda em praticamente todos os investimentos. O mercado financeiro enfrentou tensões no cenário doméstico e no exterior. Dentre elas, as incertezas em relação à política de preços da Petrobrás e ao processo de troca de presidente da estatal, bem como as negociações em torno das medidas de ajuste fiscal. Além desses fatores, existe a contínua batalha em relação à pandemia da covid-19 e o processo de imunização no país.
No contexto internacional, o aumento no rendimento dos títulos públicos norte-americanos fez subir o dólar, que fechou o mês em R$ 5,60, maior valor desde novembro do ano passado.
Houve reflexo no mercado de ações e a nossa Bolsa de Valores B3 voltou a cair. O Ibovespa, principal índice, fechou em -4,37%. O mesmo aconteceu com o IBrX, índice de ações referência para as aplicações em renda variável dos perfis agressivos da Funsejem. O índice variou -3,45%.
Os títulos públicos pré-fixados e atrelados à inflação, cujos preços caem quando os juros futuros sobem, também tiveram depreciação. Dentre estes papéis, estão os títulos de inflação com vencimento superior a 5 anos (IMA-B5+), que fecharam em -2,33%. Outra renda fixa que fechou negativa foi o pré-fixado, com -1,18% (IRFM). Os pós-fixados, renderam no mês 0,05% (IMA-S).
Em meio a este panorama, os perfis de investimentos mais agressivos da Funsejem encerraram o mês de fevereiro assim: -0,32% no moderado, -0,99% no agressivo e -1,61% no superagressivo. O perfil conservador, que diversifica os investimentos em títulos de renda fixa públicos e privados, e tem maior exposição a papéis pós-fixados, rendeu 0,03%.
O atual momento é de atenção às posições mais arriscadas de curto prazo, pois a volatilidade nos mercados deve se manter, em razão do cenário político e da pandemia da covid-19. Lembre-se de que você tem à disposição um simulador de perfil aqui no site.