O primeiro mês de 2021 começou com forte oscilação para o mercado financeiro no Brasil. A depreciação ocorreu em praticamente todos os investimentos, e não apenas nos ativos de alto risco, dos quais já se espera volatilidade.
Esse movimento foi impulsionado pela preocupação dos investidores com a pandemia da covid-19, além de riscos domésticos como a demora no início do plano de vacinação e na chegada dos insumos para ampliar a imunização da população. Além disso, existe a pressão pelo risco fiscal no país.
Em cenários como este, os investidores procuram ativos considerados mais seguros, como dólar e ouro no momento. Por outro lado, se desfazem de posições mais arriscadas, como as ações na Bolsa de Valores B3, por exemplo. Ela teve bastante variação em janeiro. O Ibovespa, seu principal índice, encerrou o período negativo, em -3,32%.
Os títulos públicos pré-fixados e atrelados à inflação, cujos preços caem quando os juros futuros sobem, também tiveram desvalorização. Os papéis de inflação, com vencimento superior a 5 anos (IMA-B5+), fecharam em -1,69%. A renda fixa pré-fixada seguiu esse desempenho negativo, variando -0,80% (IRFM). Já os pós-fixados tiveram resultados positivos, e renderam 0,22% (IMA-S).
Diante do panorama, os perfis de investimentos da Funsejem encerraram janeiro assim: -0,19% no moderado, -0,59% no agressivo e -0,94% no superagressivo. O perfil conservador, que diversifica os investimentos em títulos de renda fixa públicos e privados, com maior exposição a papéis pós-fixados, rendeu 0,07%.
O mercado financeiro neste início de 2021 mostra que é preciso cautela, foco no longo prazo, e análise aprofundada dos objetivos com os investimentos. Lembre-se de que você tem à disposição um simulador de perfil aqui no site para apoiá-lo.
