O mercado financeiro em outubro foi, de novo, de oscilação. Dentre os destaques do mês, tivemos aqui no Brasil a decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) em manter a taxa básica Selic no baixíssimo patamar de 2% ao ano.
Já no cenário externo, houve queda geral nas bolsas de valores, em meio à preocupação com o impacto econômico de uma nova onda de contaminação de covid-19 na Europa e nos Estados Unidos. Outro fator relevante que pressionou as bolsas foi a tensão com a proximidade das eleições presidenciais americanas (03/11), as mais acirradas da história do país.
A nossa Bolsa não escapou deste movimento. O Ibovespa, principal índice de ações da B3, encerrou o mês em -0,69%, elevando as perdas do ano para um acumulado de -18,75%.
Na renda fixa, tivemos variação positiva nos títulos públicos de inflação de longo prazo, que apresentaram o melhor desempenho, 0,22% (IMA-B5+), e nos pós-fixados, que acompanham a taxa básica Selic, 0,13% (IMA-S). Por outro lado, os títulos públicos pré-fixados fecharam no vermelho: -0,33% (IRFM).
Diante deste contexto, o perfil conservador, que aplica a maior parcela de sua carteira em papéis pós-fixados, conseguiu fechar outubro com um resultado positivo de 0,16%, mesma variação do CDI, índice de referência das aplicações mais conservadoras.
Os perfis mais agressivos, que além dos títulos públicos pós-fixados, têm uma composição de renda fixa de maior exposição ao risco (ex: papéis de inflação e pré-fixados), e investimentos do mercado de ações, tiveram resultados negativos: -0,01% no moderado, -0,25% no agressivo e -0,48% no superagressivo.
Considere sempre o grau de risco que deseja para seus investimentos, evitando mudanças constantes. Elas podem causar perdas em seu patrimônio. Na dúvida, informe-se mais sobre nossos perfis no menu Investimento aqui do site e use o simulador em nossa página de Educação Financeira.