O mês de setembro foi de queda em praticamente todos os investimentos, e não apenas nos ativos de alto risco, dos quais já se espera volatilidade. Acontecimentos político-econômicos no Brasil e no exterior aumentaram a aversão ao risco, jogando as bolsas de valores para baixo e o dólar para cima. O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, terminou o mês com desvalorização de -4,80%, e no ano acumula -18,19%.
Neste cenário de perdas, até mesmo o Tesouro Selic, investimento mais conservador da nossa economia, pela primeira vez após 18 anos fechou o mês negativo: -0,46%, no título com vencimento em 2025.
Os títulos públicos pré-fixados e atrelados à inflação, cujos preços caem quando os juros futuros sobem, também tiveram depreciação. Dentre estes papéis, estão os títulos de inflação com vencimento superior a 5 anos (IMA-B5+), que fecharam em -3,62%. Outro exemplo de renda fixa que variou de forma negativa foi o pré-fixado, com -0,56% (IRFM), bem como os pós-fixados, que renderam -0,27% (IMA-S).
Diante deste panorama, os perfis de investimentos mais agressivos do plano de previdência na Funsejem encerraram setembro assim: -0,38% no moderado, -0,93% no agressivo e -1,48% no superagressivo. O perfil conservador, que diversifica os investimentos em títulos de renda fixa públicos e privados, e tem maior exposição a papéis pós-fixados, rendeu 0,01%.
O mercado financeiro em 2020, mês a mês nos mostra que é preciso cautela, foco no longo prazo, e análise aprofundada dos objetivos com os investimentos. Acompanhe as notícias e análises de resultados, e escolha o perfil de investimento adequado às suas características e convicções pessoais, considerando a alta volatilidade do momento. Lembre-se de que você tem à disposição um simulador de perfil aqui no site para apoiá-lo.
