O mercado financeiro vinha caminhando bem no primeiro mês de 2020. Nos últimos dias, porém, passou por oscilações devido a acontecimentos internacionais como a circulação de um novo coronavírus, iniciada na China e já presente em vários outros países.
A Bolsa de Valores sentiu os efeitos da apreensão e das consequências da epidemia e fechou janeiro negativa. O Ibovespa, principal índice de ações, variou -1,63%. Já as ações do IBrX, referência para as aplicações de renda variável nos nossos planos de aposentadoria, caíram um pouco menos, encerrando o mês em -1,25%.
Os investimentos em renda fixa também apresentaram volatilidade. Os que mais oscilaram foram os papéis de longo prazo, por serem mais sensíveis a expectativas de mercado. Dentre eles, estão os títulos do governo indexados à inflação com vencimento superior a 5 anos, que fecharam em 0,03% (IMA-B5+). Na média, a cesta de títulos públicos teve rentabilidade de 0,56% (IMA Geral).
Diante deste cenário de apreensão e cautela, o perfil conservador manteve sua performance regular, considerando as características de baixo risco que tem. Rendeu 0,41% no mês, superando seu índice de referência CDI, que fechou em 0,38%. Os demais perfis fecharam no campo positivo, mas por terem maior exposição a ativos de alto risco e volatilidade, renderam 0,36% no moderado, 0,32% no agressivo e 0,34% no superagressivo.
Considere sempre o grau de risco que deseja para seus investimentos com uma análise atenta, evitando mudanças constantes pois isso pode lhe ocasionar perdas patrimoniais. Em 2020, os juros básicos da economia (Selic) devem permanecer baixos. Aos que buscam resultados superiores aos do conservador será preciso avaliar a exposição ao alto risco e seus impactos, como a oscilação de curto prazo, e em alguns casos resultados negativos. Na dúvida, informe-se mais sobre nossos perfis na área de Investimentos aqui do site e use o simulador também disponível lá. Em apenas 10 perguntas, a ferramenta mostra o perfil mais adequado a você.
