No último mês de 2019, os perfis de investimento Funsejem renderam 0,43% no conservador, 1,42% no moderado, 2,26% no agressivo e 3,20% no superagressivo. O que aconteceu? Simples, o mercado financeiro renovou o otimismo, trazendo ótimos resultados, ao contrário do que vimos em novembro, nos mostrando que até o fim o ano que passou foi bem volátil.
Nos investimentos de renda variável, como ações em bolsa de valores, a volatilidade é normalmente esperada, pelo alto risco que o segmento detém. Mas as aplicações de renda fixa, de menor risco, também apresentaram oscilações de rendimento em boa parte do ano. É incomum, mas natural diante das alterações observadas nas taxas de juros e inflação, e nas instabilidades provocadas por crises internas e internacionais.
Apesar do cenário adverso, no acumulado de 2019 os quatro perfis ofereceram rentabilidade real (líquida de inflação) muito positiva. Também superaram o CDI, uma referência na renda fixa identificada como custo de oportunidade, por representar ganho sem risco elevado. Esta superação vai ser tarefa cada vez mais difícil a partir de agora, em virtude do patamar baixo em que estão os juros básicos da economia. Para se ter uma ideia, a taxa Selic, parâmetro para os investimentos mais conservadores, começou 2019 em 6,5%, mas está em 4,5% atualmente.
De modo contrário e, de certa forma em decorrência dos resultados menos atrativos da renda fixa, a Bolsa se fortaleceu, cresceu. Embora tenha alternado momentos positivos e negativos, depois de muito sobe e desce, fechou 2019 com rendimento de 33,39% nas ações do IBrX, índice que é meta de desempenho para a parcela de aplicações em renda variável dos perfis moderado e agressivos do seu plano na Funsejem.
Os títulos do governo com vencimento superior a 5 anos, também contemplados nas carteiras moderada e agressivas, são outro exemplo de aplicação com valorização excepcional no ano. Eles respondem rapidamente às mudanças de taxas e a Selic caiu bem, como mencionado. O resultado foi um ganho de 30,37% (IMA-B5+) para estes papéis, que dificilmente se repetirá em 2020, pois os movimentos nas taxas de juros tendem a ser mais suaves.
A expectativa é de que os juros Selic permaneçam baixos no ano que se inicia, sinalizando aos interessados em resultados maiores que os conservadores, a necessidade de diversificação dos investimentos com ativos que apresentam mais risco.
É fundamental, no entanto, entender e aceitar que os ativos de risco oscilam muito no curto prazo. É necessário ter consciência de que pode haver períodos de turbulência que afetarão a rentabilidade, exigindo paciência para aguardar a retomada e a superação dos períodos ruins. O recente conflito entre Estados Unido e Irã é um exemplo bem atual de apreensão de mercado, com possível redução do apetite ao risco entre alguns investidores, ao menos para o momento.
A escolha do perfil deve ser feita com base em uma análise pessoal, considerando convicções, prazo esperado para o retorno e sobretudo sua sensibilidade ao risco. Utilize as informações e ferramentas disponíveis em nosso site (como o simulador de perfil) e avalie seu perfil para os investimentos que faz com o plano na Funsejem.
Agora veja como ficaram os perfis e outros indicadores no acumulado de 2019.
Conservador: 6,81%
Moderado: 14,06%
Agressivo: 17,30%
Superagressivo: 20,63%
CDI: 5,96%
Inflação IPCA: 4,20%
Poupança: 4,26%
