O mês de agosto foi ruim para o mercado financeiro brasileiro, muito em virtude do cenário internacional desfavorável. Notícias sobre retração nas economias alemã e chinesa, crise na Argentina, e guerra comercial entre Estados Unidos e China provocaram uma nova onda de aversão ao risco. A instabilidade e turbulência observadas recaíram principalmente sobre os ativos de alto risco, como ações em bolsa de valores.
O risco de modo geral é um componente que pode ser amenizado pela diversificação de uma carteira de aplicações. Já o risco específico de mercado, muito ligado a expectativas e rumores na economia e política, está relacionado à precificação dos ativos, e faz subir e descer os resultados no curto prazo. Daí a importância de você escolher com cautela o seu perfil no plano de aposentadoria da Funsejem. A análise precisa contemplar a diversificação do seu capital ou até a diminuição da exposição ao risco, de modo a se enquadrar às suas reais características pessoais de investidor. Isso evita o desconforto de resultados de curto prazo que não estejam de fato alinhados às suas convicções.
Em agosto, no segmento de renda variável, de alto risco, o principal índice de ações da Bolsa de Valores, o Ibovespa, fechou em -0,67%. Na renda fixa, também houve queda, e a maior foi entre os títulos públicos de inflação de longo prazo, sensíveis às apreensões de mercado e mudanças de taxas de juros e inflação. Eles fecharam com -0,77% (IMA-B5+). Quanto ao CDI, índice referência para os resultados de investimentos mais conservadores, variou 0,50%.
Nesse contexto, os perfis de investimentos da Funsejem renderam: 0,42% no conservador, 0,20% no moderado, 0,20% no agressivo, e 0,18% no superagressivo. Como ao longo do primeiro semestre os ativos de risco fecharam bem, no acumulado de 2019 os perfis têm os seguintes resultados: 7,45%, 14,66%, 17,60% e 20,14%, respectivamente.