O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa brasileira, iniciou o mês de novembro ainda no embalo positivo de outubro, se beneficiando do avanço das negociações comerciais com os Estados Unidos. A revisão das sobretaxas contra a importação de produtos brasileiros terminou se concretizando no mês para diversos produtos.
Outra boa notícia vinda dos Estados Unidos que favoreceu o bom humor do mercado foi a redução da taxa de juros americana. Esses dois pontos contribuíram para o ingresso de capital estrangeiro no Brasil.
Fatores domésticos também forneceram sustentação para o desempenho do indicador brasileiro neste período, como o aumento do otimismo em relação a um possível corte de juros no início do ano que vem, além do anúncio do pagamento de dividendos por bancos e pela Vale.
Nesse contexto, o Ibovespa fechou com alta valorização de 6,37%, e acumula 32,25% no ano. No mercado de câmbio, o dólar registrou queda, e fechou o mês em R$ 5,33.
Na renda fixa, as aplicações pós-fixadas continuaram pagando uma remuneração alta, com a taxa básica de juros Selic mantida em 15%. Os títulos públicos de inflação de longo prazo fecharam em 2,80% (IMA-B5+). O retorno dos papéis pré e pós-fixados foi de 1,67% (IRF-M) e 1,06% (IMA-S), respectivamente. E a cesta de títulos públicos representada pelo índice IMA Geral rendeu 1,43%.
Características dos perfis de investimento
O perfil conservador destina 100% da sua carteira a títulos de renda fixa públicos e privados, com maior exposição a papéis pós-fixados. Desta forma, costuma acompanhar a variação do CDI, índice de referência de aplicações conservadoras e que reflete o comportamento da taxa de juros Selic.
O perfil moderado investe quase 80% dos recursos na renda fixa - metade em papéis atrelados à Selic, e a outra metade em papéis mais voláteis, como os pré-fixados e os de inflação. O restante da carteira do perfil vai para aplicações de renda variável (ex.: bolsa de valores), exterior e estruturados (ex.: fundos de participação em empresas emergentes).
O perfil agressivo direciona cerca de 55% dos recursos à renda fixa, a maior parte em papéis de inflação e pré-fixados. Outros 30% aproximadamente vão para a renda variável, e o restante para exterior e estruturados.
O perfil superagressivo tem um pouco mais de 50% de suas aplicações na renda variável, e quase 30% na renda fixa de maior volatilidade, como os pré-fixados e indexados à inflação. Os demais recursos vão para exterior e estruturados.
Desempenho dos perfis de investimento
O perfil conservador segue com seus resultados favorecidos pela Selic, que permanece em 15%. Os perfis moderado, agressivo e superagressivo também foram beneficiados pelo bom desempenho da renda fixa, e pela Bolsa com a forte alta de novembro.
Para conferir os resultados de cada perfil, clique abaixo sobre o plano que deseja consultar.
Rentabilidade dos perfis Votorantim Prev
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