O mês de outubro foi marcado por uma série de acontecimentos que contribuíram para um desfecho positivo às tensões que afligiam o mercado de ações. No campo geopolítico, o avanço das conversas entre os presidentes brasileiro e norte-americano, em relação às tarifas, firmaram garantias para uma agenda de negociações que chegue a um acordo comercial, o que trouxe otimismo ao comércio exterior.
Outro fator que animou os mercados globais e doméstico foi o acordo firmado pelos presidentes dos Estados Unidos e China, com o anúncio da redução das tarifas de importação sobre produtos chineses. Assim, houve espaço para alívio nos juros e aumento do apetite a risco, o que foi turbinado pelos cortes nas taxas de juros nos Estados Unidos.
Nesse contexto, o Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa brasileira, fechou em alta de 2,26% no mês, e no acumulado de 2025 a valorização alcança 24,33%. O dólar registrou alta de 1,08%, fechando o mês em R$ 5,38.
No âmbito da renda fixa, as aplicações pós-fixadas continuaram pagando uma remuneração alta, com a taxa básica de juros Selic estacionada em 15%. Os títulos públicos de inflação de longo prazo fecharam em 1,06% (IMA-B5+). O retorno dos papéis pré e pós-fixados foi de 1,37% (IRF-M) e 1,29% (IMA-S), respectivamente. E a cesta de títulos públicos representada pelo índice IMA Geral rendeu 1,23%.
Características dos perfis de investimento
O perfil conservador destina 100% da sua carteira a títulos de renda fixa públicos e privados, com maior exposição a papéis pós-fixados. Desta forma, costuma acompanhar a variação do CDI, índice de referência de aplicações conservadoras e que reflete o comportamento da taxa de juros Selic.
O perfil moderado investe quase 80% dos recursos na renda fixa - metade em papéis atrelados à Selic, e a outra metade em papéis mais voláteis, como os pré-fixados e os de inflação. O restante da carteira do perfil vai para aplicações de renda variável (ex.: bolsa de valores), exterior e estruturados (ex.: fundos de participação em empresas emergentes).
O perfil agressivo direciona cerca de 55% dos recursos à renda fixa, a maior parte em papéis de inflação e pré-fixados. Outros 30% aproximadamente vão para a renda variável, e o restante para exterior e estruturados.
O perfil superagressivo tem um pouco mais de 50% de suas aplicações na renda variável, e quase 30% na renda fixa de maior volatilidade, como os pré-fixados e indexados à inflação. Os demais recursos vão para exterior e estruturados.
Desempenho dos perfis de investimento
O perfil conservador segue com seus resultados favorecidos pela Selic, que permanece alta. Os perfis moderado, agressivo e superagressivo também foram beneficiados pelo bom desempenho da renda fixa, e pela Bolsa que variou positivamente em outubro.
Para conferir os resultados de cada perfil, clique abaixo sobre o plano que deseja consultar.
Rentabilidade dos perfis Votorantim Prev
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