Em agosto, alguns fatores impulsionaram as ações brasileiras. Dentre eles, está a perspectiva pelo primeiro corte na taxa básica de juros Selic. No exterior, tudo indica que o FED, banco central dos Estados Unidos, também iniciará o ciclo de afrouxamento monetário.
O possível corte na taxa de juros dos Estados Unidos ajudou a conter a valorização do dólar. A moeda norte-americana registrou queda mensal de -3,19% em relação ao real. A cotação do dólar encerrou o mês a R$ 5,42, tornando ativos brasileiros mais atrativos e incentivando a entrada de investidores estrangeiros.
No cenário doméstico, as atenções continuam voltadas para a disputa comercial entre Brasil e Estados Unidos, devido ao tarifaço imposto ao nosso país. Contudo, a trégua das tensões comerciais entre os Estados Unidos e China favoreceu países emergentes, como o Brasil.
Nesse panorama, o principal índice da Bolsa brasileira, o Ibovespa, encerrou agosto com alta de 6,28%, o melhor desempenho mensal em um ano. No acumulado de 2025, a valorização alcança 17,58%.
Na renda fixa, os títulos públicos de inflação de longo prazo fecharam em 0,54% (IMA-B5+). Os retornos dos papéis pré e pós-fixados foram de 1,66% (IRF-M) e 1,17% (IMA-S), respectivamente. No geral, a cesta de títulos públicos representada pelo índice IMA Geral rendeu 1,19%.
Características dos perfis de investimento
O perfil conservador destina 100% da sua carteira a títulos de renda fixa públicos e privados, com maior exposição a papéis pós-fixados. Desta forma, costuma acompanhar a variação do CDI, índice de referência de aplicações conservadoras e que reflete o comportamento da taxa de juros Selic.
O perfil moderado investe quase 80% dos recursos na renda fixa - metade em papéis atrelados à Selic, e a outra metade em papéis mais voláteis, como os pré-fixados e os de inflação. O restante da carteira do perfil vai para aplicações de renda variável (ex.: bolsa de valores), exterior e estruturados (ex.: fundos de participação em empresas emergentes).
O perfil agressivo direciona cerca de 55% dos recursos à renda fixa, a maior parte em papéis de inflação e pré-fixados. Outros 30% aproximadamente vão para a renda variável, e o restante para exterior e estruturados.
O perfil superagressivo tem um pouco mais de 50% de suas aplicações na renda variável, e quase 30% na renda fixa de maior volatilidade, como os pré-fixados e indexados à inflação. Os demais recursos vão para exterior e estruturados.
Desempenho dos perfis de investimento
O perfil conservador segue com seus resultados favorecidos pela Selic em alta. Em agosto, ele superou o CDI. Os perfis moderado, agressivo e superagressivo foram beneficiados pelo bom desempenho da renda fixa e pela forte alta da Bolsa.
Para conferir os resultados de cada perfil, clique abaixo sobre o plano que deseja consultar.
Rentabilidade dos perfis Votorantim Prev
Fique atento ao perfil
O que determina a escolha de um perfil é sobretudo a disposição que você tem a assumir risco, além da sua tolerância à oscilação que ele causa no desempenho de curto prazo, proporcionando resultados inclusive negativos em alguns momentos.
É recomendável que você acompanhe os resultados e análises divulgados no site, e que simule seu perfil de investidor, também aqui no site.