O mês de junho foi de resultados positivos no mercado financeiro de modo geral, apesar do desafio fiscal brasileiro persistente, da crise política envolvendo o aumento do IOF, e de questões internacionais.
O dólar desvalorizou 4,99%, fechando a R$ 5,43. O desempenho, que foi de queda no semestre, é consequência de incertezas em torno das políticas comerciais e econômicas dos Estados Unidos. Para os investimentos, o impacto é ruim. Fundos com exposição à moeda norte-americana, comuns nas carteiras de aplicações mais arriscadas, caso dos perfis agressivo e superagressivo da Funsejem, sentem a variação, podendo apresentar perdas.
O Ibovespa, principal índice de ações brasileiro, oscilou de forma moderada ao longo do mês, que no âmbito internacional contou com os ataques entre Israel e Irã. O conflito interferiu nos preços do petróleo. Ao final de junho, porém, o índice de ações acabou fechando positivo, pelo quarto mês consecutivo. O desempenho foi de 1,33%, e no ano ele acumula alta de 15,55%.
Na renda fixa, a taxa Selic foi elevada pelo Banco Central a 15% ao ano, e permanece favorecendo as aplicações conservadoras. Dentre os títulos públicos, o resultado mais expressivo veio dos atrelados à inflação, de vencimento em longo prazo, que renderam 1,86% (IMA-B 5+). Em seguida, vieram os pré e os pós-fixados, com 1,78% (IRF-M) e 1,11% (IMA-S), respectivamente. Já a cesta de títulos públicos medida pelo IMA-Geral rendeu 1,27%.
Características dos perfis de investimento
O perfil conservador destina 100% da sua carteira a títulos de renda fixa públicos e privados, com maior exposição a papéis pós-fixados. Desta forma, costuma acompanhar a variação do CDI, índice de referência de aplicações conservadoras e que reflete o comportamento da taxa de juros Selic.
O perfil moderado investe quase 80% dos recursos na renda fixa - metade em papéis atrelados à Selic, e a outra metade em papéis mais voláteis, como os pré-fixados e os de inflação. O restante da carteira do perfil vai para aplicações de renda variável (ex.: bolsa de valores), exterior e estruturados (ex.: fundos de participação em empresas emergentes).
O perfil agressivo direciona cerca de 55% dos recursos à renda fixa, a maior parte em papéis de inflação e pré-fixados. Outros 30% aproximadamente vão para a renda variável, e o restante para exterior e estruturados.
O perfil superagressivo tem um pouco mais de 50% de suas aplicações na renda variável, e quase 30% na renda fixa de maior volatilidade, como os pré-fixados e indexados à inflação. Os demais recursos vão para exterior e estruturados.
Desempenho dos perfis de investimento
O perfil conservador segue com seus resultados favorecidos pela Selic em alta. Em junho, ele superou o CDI. O perfil moderado também contou com o bom desempenho da renda fixa, e a alta da Bolsa. Os perfis agressivo e superagressivo se aproveitaram da renda fixa e Bolsa, mas sentiram um pouco nas aplicações ligadas ao dólar, que foi de queda.
Para conferir os resultados de cada perfil, clique abaixo sobre o plano que deseja consultar.
Rentabilidade dos perfis Votorantim Prev
De olho no perfil
Evite basear sua escolha por um perfil de investimento, em especial os mais arriscados, em resultados pontuais de curto prazo. Considere seu perfil pessoal, a forma como deseja que seu patrimônio no plano evolua e se comporta. Faça também simulações aqui no site.
