Em maio, a combinação de fatores internos e externos contribuiu para a alta do principal índice de ações da bolsa brasileira, o Ibovespa. O índice registrou desempenho positivo em meio a um ambiente marcado pela entrada de capital estrangeiro e pela expectativa de manutenção da taxa básica de juros. Em contrapartida, enfrentou desafios político-econômicos internos, como a repercussão gerada pelas mudanças no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Nesse contexto, o Ibovespa fechou o mês em 1,45%, e acumula 13,92% no ano.
O dólar apresentou forte variação ao longo de maio, e encerrou o mês negociado a R$ 5,71. Essa trajetória instável foi alimentada por dúvidas fiscais no Brasil e por movimentos no mercado internacional, sobretudo relacionados à política monetária dos Estados Unidos e ao agravamento do conflito entre a Rússia e a Ucrânia.
O Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom, deu continuidade ao ciclo de alta da taxa básica de juros Selic aqui no Brasil, que passou de 14,25% para 14,75% ao ano. O Copom indicou que a Selic deverá permanecer alta por mais tempo, com o objetivo de controlar a inflação.
Nesse panorama, os títulos públicos de inflação de longo prazo fecharam em 2,45% (IMA-B5+). O retorno dos papéis pré e pós-fixados foi de 1% (IRF-M) e 1,16% (IMA-S), respectivamente. No geral, a cesta de títulos públicos representada pelo índice IMA Geral rendeu 1,25%.
Características dos perfis de investimento
O perfil conservador destina 100% da sua carteira a títulos de renda fixa públicos e privados, com maior exposição a papéis pós-fixados. Desta forma, costuma acompanhar a variação do CDI, índice de referência de aplicações conservadoras e que reflete o comportamento da taxa de juros Selic.
O perfil moderado investe quase 80% dos recursos na renda fixa - metade em papéis atrelados à Selic, e a outra metade em papéis mais voláteis, como os pré-fixados e os de inflação. O restante da carteira do perfil vai para aplicações de renda variável (ex.: bolsa de valores), exterior e estruturados (ex.: fundos de participação em empresas emergentes).
O perfil agressivo direciona 60% da sua carteira à renda fixa, a maior parte em papéis de inflação e pré-fixados. Outros 25% dos recursos do perfil vão para a renda variável, e o restante para exterior e estruturados.
O perfil superagressivo tem 40% de suas aplicações na renda variável, e outros 40% na renda fixa de maior volatilidade, como os pré-fixados e indexados à inflação. Os demais recursos vão para exterior e estruturados.
Desempenho dos perfis de investimento
O perfil conservador segue com seus resultados favorecidos pela Selic em alta. Em maio, seu resultado ficou próximo ao CDI. Os perfis moderado, agressivo e superagressivo também foram beneficiados pelo bom desempenho da renda fixa no mês, e da Bolsa, que rendeu positiva.
Para conferir os resultados de cada perfil, clique abaixo sobre o plano que deseja consultar.
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