Em março, o cenário financeiro global permaneceu tenso ante as propostas do governo de Donald Trump, que impactarão a economia global ao imporem novas alíquotas sobre bens importados pelos Estados Unidos, com o objetivo de eliminar os déficits comerciais, revitalizar a indústria americana e proteger empregos.
As medidas anunciadas geram um clima de guerra comercial que preocupa os investidores globais, que tendem a buscar opções de investimentos mais seguros. Neste cenário, o investimento em ouro teve uma valorização de 6,54% no mês de março, e acumula 10,95% no ano. Em contrapartida, o preço do dólar apresentou um movimento contrário no mercado global, e encerrou março com uma queda de -3,57%, cotado a R$ 5,70.
O Ibovespa, principal índice de ações da B3, foi o grande destaque do mercado financeiro brasileiro, impactando positivamente os perfis de investimento da Funsejem com maior grau de risco. O Ibovespa teve bom desempenho impulsionado pela entrada de capital estrangeiro em países emergentes, como o Brasil, devido às incertezas relacionadas às políticas comerciais americanas. Com rendimento de 6,08%, o índice teve a melhor performance mensal desde agosto do ano passado, e acumula 8,29% no ano.
Ainda por aqui, o Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom, deu continuidade ao ciclo de alta da taxa básica de juros Selic, que passou de 13,25% para 14,25% ao ano. O Comitê sinalizou que o ciclo de aperto monetário pode continuar, mas com ajustes menores nas próximas reuniões, dependendo da evolução das expectativas de inflação, atividade econômica, riscos internos e externos.
Nesse contexto, os títulos públicos de inflação de longo prazo fecharam em 2,83% (IMA-B5+). Os papéis pré-fixados e pós-fixados encerraram com 1,39% (IRF-M) e 0,96% (IMA-S), respectivamente. No geral, a cesta de títulos públicos representada pelo índice IMA Geral rendeu 1,27%.
Desempenho dos perfis de investimento
Os perfis moderado, agressivo e superagressivo foram beneficiados pela alta da Bolsa, já o conservador rendeu um pouco abaixo do CDI. O índice, que acompanha a variação da taxa de juros Selic, fechou o mês em 0,96%.
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