Novembro foi um mês de turbulência no mercado financeiro, em meio a muita desconfiança dos investidores frente ao pacote fiscal divulgado pelo governo, visando conter o ritmo de expansão dos gastos públicos no Brasil.

A valorização do dólar foi influenciada pelo pessimismo do mercado diante deste pacote fiscal anunciado, considerado insuficiente para conter o déficit público. A reação negativa também foi agravada pela proposta de isenção no Imposto de Renda de pessoas com rendimentos até R$ 5 mil, gerando apreensão entre os investidores.

Em meio ao estresse do mercado com o cenário fiscal brasileiro, os principais ativos de renda variável terminaram o período no vermelho, sem indícios de recuperação no curto prazo. O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa de Valores B3, teve queda de -3,12%, e fechou o acumulado do ano em -6,36%.

O mesmo aconteceu com o IBrX, referência para as aplicações em renda variável dos perfis agressivos da Funsejem. O índice de ações variou -2,91% em novembro, acumulando -5,57% no ano. O IFIX, índice que reúne os maiores fundos imobiliários da bolsa, fechou em -2,11%, registrando uma das piores performances obtidas neste ano.

O Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom, deu continuidade ao ciclo de alta da taxa básica de juros Selic, em 0,5 ponto percentual, de 10,75% para 11,25% ao ano, na reunião de 6/11. Diante da frustração de expectativas, com a depreciação da taxa de câmbio, aumenta a pressão sobre as previsões de inflação do Copom, que segundo analistas de mercado tende a acelerar o ritmo de elevação da taxa de juros na próxima reunião em dezembro, em 0,75 ponto percentual, projetando a Selic para o ano de 2024 em 12% ao ano.

A elevação da taxa de juros verificada no decorrer deste ano, vem afetando o desempenho dos títulos públicos de inflação de longo prazo, bem como os papéis pré-fixados que fecharam negativamente no mês em -0,23% (IMA-B5+) e -052% (IRF-M), respectivamente.  Já os títulos pós-fixados (IMA-S) tiveram um desempenho melhor, se beneficiando da elevação da taxa de juros, obtendo o retorno de 0,83% no mês de novembro. No geral, a cesta de títulos públicos representada pelo índice IMA Geral rendeu 0,32%.

Desempenho dos perfis de investimento

Os perfis de investimentos mais agressivos foram afetados pelo baixo desempenho da Bolsa e dos papéis com renda pré-fixada. Quanto ao perfil conservador, ele superou o CDI, seu índice de referência. Para conferir os resultados de cada perfil, clique abaixo sobre o plano que deseja consultar.

Rentabilidade dos perfis Votorantim Prev
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O que determina a escolha de um perfil é sobretudo a disposição que você tem a assumir risco, além da sua tolerância à oscilação que ele causa no desempenho de curto prazo, proporcionando resultados inclusive negativos em alguns momentos.

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