O mês de abril foi marcado por uma piora nas expectativas macroeconômicas no Brasil e no exterior. Os índices ligados a ações – Ibovespa, IDIV, Small Caps – tiveram um mês negativo e as tensões geopolíticas sinalizam a tendência de alta dos juros dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, Treasurys, pressionando também os juros futuros por aqui. Tudo isso refletiu negativamente no mercado de ações, fundos imobiliários e títulos públicos pré-fixados e indexados à inflação, que se desvalorizam quando as estimativas para as taxas sobem.
Com a queda dos ativos de risco, os melhores investimentos do mês foram os de proteção: ouro e dólar. Frente ao real, a moeda americana se valorizou 3,51%, fechando a R$ 5,19. O ouro também se fortaleceu e continuou sua trajetória de valorização, fechando em alta de 2,16%.
No cenário doméstico, o anúncio do governo de que a meta fiscal de 2025 não será de superávit, como era esperado, não foi bem visto pelo mercado, pois abala a confiança no arcabouço fiscal do governo, elevando o risco-país.
Nesse contexto, o Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa B3, fechou o mês de abril em queda de -1,70%, e no acumulado do ano ficou em -6,16%. Os Fundos Imobiliários (IFIX), que vinham apresentando um bom desempenho no ano, desta vez fecharam em queda de -0,77%.
Dentre os investimentos de renda fixa, os títulos públicos de inflação de longo prazo fecharam negativos em -2,91% (IMA-B5+). Os papéis pré e pós-fixados encerraram com -0,52% (IRF-M) e 0,90% (IMA-S), respectivamente. No geral, a cesta de títulos públicos representada pelo índice IMA Geral fechou em -0,22%.
Desempenho dos perfis de investimento
Nesse panorama, os perfis de investimentos mais agressivos dos planos Votorantim Prev e VCNE fecharam abril com resultados negativos. O perfil conservador rendeu no azul, pois sua carteira, de baixo risco, diversifica os investimentos em títulos de renda fixa públicos e privados, com maior exposição a papéis pós-fixados.
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De olho no perfil
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