A Bolsa brasileira terminou o 1º trimestre de 2024 com desempenho negativo. Janeiro foi o mês de maior perda, com -4,79%, impactando os perfis de investimento da Funsejem. Em fevereiro, o principal índice da B3, o Ibovespa, aliviou um pouco essa queda, quando rendeu 0,99%. Contudo, o mês de março foi de baixa novamente, com -0,71%, o que contribuiu para que o Ibovespa fechasse o 1º trimestre no vermelho, em -4,53%.
O resultado de março foi impulsionado por fatores domésticos e externos. O FED, banco central americano, ainda mantém um tom cauteloso, e sinalizou que irá começar a reduzir as taxas de juros mais tarde que o previsto.
Taxas altas de juros em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil. Com a migração de recursos para os títulos do Tesouro norte-americano, considerados os investimentos mais seguros do mundo, o dólar seguiu forte frente à maioria das moedas do mundo. Nesse contexto, em março, a moeda americana fechou com uma alta de 0,86%.
No cenário doméstico, sinalizações dadas pelo governo geraram incertezas entre os investidores. Em março, as ações da Petrobras e da Vale, que têm o maior peso no Ibovespa, sofreram por ruídos de ordem política. Além disso, os riscos do lado fiscal seguem no radar.
Dentre os investimentos de renda fixa, os títulos públicos de inflação de longo prazo fecharam em queda de -0,55% (IMA-B5+). O retorno dos papéis pré e pós-fixados encerraram com 0,54% (IRF-M) e 0,86% (IMA-S), respectivamente. No geral, a cesta de títulos públicos representada pelo índice IMA Geral rendeu 0,52%.
Desempenho dos perfis de investimento
Os fundos agressivos da Funsejem tiveram desempenho superior em relação ao Ibovespa, refletindo positivamente no valor das cotas dos perfis de maior risco. Já o perfil conservador, que diversifica os investimentos em títulos de renda fixa públicos e privados, com maior exposição a papéis pós-fixados, obteve rendimento próximo à variação do CDI, índice de referência das aplicações de menor risco.
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