Risco fiscal, pressão inflacionária, tensão sobre a taxa de juros, e preocupação no campo político, dentre outras incertezas, foram fatores que causaram apreensão e volatilidade no mercado econômico brasileiro ao longo de 2023.
Os mercados internacionais também viveram alta volatilidade durante o ano. Contudo, dezembro termina com expectativas positivas. A sinalização de que o FED, banco central americano, poderá cortar as taxas de juros nos Estados contribuiu para a queda dos rendimentos dos Treasuries, títulos do Tesouro Americano.
A percepção de recuo da inflação global impulsionou as bolsas, que fecharam em alta significativa. No acumulado do ano, o índice da bolsa norte-americana S&P 500 ficou em 26,3%. Já o dólar encerrou 2023 a R$ 4,85, com baixa de 8,08% perante o real.
O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa de Valores B3, fechou de forma expressiva o acumulado do ano: 22,28%. Esse retorno se deu, principalmente, pelo rendimento de novembro, de 12,54%.
O mês de dezembro também colaborou para o bom desempenho do ano, com uma alta de 5,38%. O movimento foi influenciado pela possibilidade de cortes na taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic.
O mesmo aconteceu com o IBrX, referência para as aplicações em renda variável dos perfis agressivos da Funsejem. O índice de ações variou 5,48% em dezembro, acumulando 21,27% no ano.
Dentre as aplicações de renda fixa, os títulos públicos atrelados à inflação de curto prazo estão entre os que mais se valorizaram com a queda dos juros futuros. Em dezembro, eles variaram 1,46% (IMA-B5), e os de longo prazo, 3,94% (IMA-B5+). O retorno dos papéis pré e pós-fixados fecharam em 1,48% (IRF-M) e 0,92% (IMA-S), respectivamente. No geral, a cesta de títulos públicos representada pelo índice IMA Geral rendeu 1,63%.
Perfis de investimento Funsejem
Nesse cenário, os perfis de investimentos mais agressivos da Funsejem fecharam dezembro assim: 1,84% no perfil moderado, 2,98% no agressivo e 4,17% no superagressivo.
O perfil conservador, que diversifica os investimentos em títulos de renda fixa públicos e privados, com maior exposição a pós-fixados, rendeu 1,04%. O CDI, índice que é referência de retorno para o perfil, variou 0,89% no mês.
No acumulado de 2023, os perfis variaram desta forma:
12,84% no conservador
13,90% no moderado
15,81% no agressivo
18,11% no superagressivo
Atenção!
Considere sempre o grau de risco que deseja para seus investimentos, evitando mudanças constantes, pois isso pode lhe ocasionar perdas patrimoniais.
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