Setembro foi um mês marcado pela cautela nos mercados, o que resultou num desempenho morno nos principais ativos e indicadores. Os mercados globais sofreram com o aumento das taxas de juros dos Treasuries, títulos do Tesouro americano, o que fortaleceu o dólar e levou à disparada dos juros futuros por aqui. O câmbio seguiu em alta de 1,51%.
Embora o FED, banco central americano, tenha mantido a taxa de juros entre 5,25% e 5,50% ao ano, e o Banco Central do Brasil tenha cortado a taxa básica de juros Selic em mais 0,50%, para 12,75%, essa alta na expectativa para as taxas no futuro deu-se devido à sinalização do FED para um possível aumento de juros ainda neste ano. Com isso, os investidores passaram a esperar que os juros nos Estados Unidos se mantenham altos por mais tempo que o esperado, o que sacrificou os ativos de risco.
No mercado doméstico, depois de um mês de agosto terrível, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores B3, conseguiu alguma recuperação, mas limitada por essa piora na percepção de risco, além do mercado ainda estar desconfiado das medidas do governo para aumentar a arrecadação e da sua capacidade de cumprir as metas fiscais. Nesse contexto, o Ibovespa, fechou setembro em 0,71%.
A alta dos juros futuros, porém, foi particularmente mais forte sobre os títulos públicos pré-fixados e indexados à inflação, que tendem a se desvalorizar quando essas taxas avançam. O IMA-B5+, que apura a rentabilidade média dos papéis de inflação de longo prazo, fechou em queda de -1,92%. Já os retornos dos pré e pós-fixados foram de 0,17% (IRF-M) e 1% (IMA-S), respectivamente. No geral, a cesta de títulos públicos representada pelo índice IMA Geral rendeu 0,18%.
Perfis de investimento Funsejem
Nesse panorama, os perfis de investimentos mais agressivos da Funsejem fecharam setembro assim: 0,63% no perfil moderado, 0,41% no agressivo e 0,16% no superagressivo.
O perfil conservador, que diversifica os investimentos em títulos de renda fixa públicos e privados, com maior exposição a papéis pós-fixados, rendeu 0,78%. O CDI, índice que é referência de retorno para o perfil, variou 0,97% no mês.
Fique atento
Sua escolha de perfil de investimento não deve se basear em resultados pontuais, mas em uma análise de objetivos futuros, simulações e informações à disposição. Simule seu perfil de investidor aqui no menu Educação Financeira do site da Funsejem.