O mês de agosto foi de volatidade nas bolsas globais. Nos Estados Unidos, os mercados fecharam com cautela à medida que eram processados dados de inflação, atividade econômica, renda pessoal e emprego do país. Na Europa, as bolsas encerraram mistas após a divulgação da ata do Banco Central Europeu, que reforçou as perspectivas de mais altas de juros pela frente. Na Ásia, a bolsa chinesa fechou em queda, frente ao desempenho abaixo do esperado.
No Brasil, os investidores ficaram apreensivos com o déficit primário das contas públicas de R$ 35,9 bilhões, em julho. A atenção ainda se voltou para a apresentação do Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2024, que tem como objetivo estabelecer um déficit zero no próximo ano. Essas questões geraram incertezas entre os analistas e investidores em relação às perspectivas econômicas.
Nesse contexto, a Bolsa de Valores B3 teve forte queda. O Ibovespa, principal índice de ações fechou no vermelho em -5,09%, contrastando com o acumulado do ano de 5,47%.
O dólar, influenciado por um ambiente incerto nos mercados atingiu R$ 4,95, registrando alta de 4,68% frente ao real. O principal fator foi a insegurança fiscal no país, que continuou a exercer pressão sobre a taxa de câmbio.
Dentre os investimentos de renda fixa, os títulos públicos de inflação de longo prazo fecharam em queda de -1,27% (IMA-B5+). O retorno dos papéis pré e pós-fixados encerraram com 0,76% (IRF-M) e 1,18% (IMA-S), respectivamente. No geral, a cesta de títulos públicos representada pelo índice IMA Geral rendeu 0,63%.
Perfis de investimento Funsejem
Nesse cenário, os perfis de investimentos mais agressivos da Funsejem fecharam agosto assim: 0,21% no perfil moderado, -1,19% no agressivo e -2,83% no superagressivo. O perfil conservador, que diversifica os investimentos em títulos de renda fixa públicos e privados, com maior exposição a papéis pós-fixados, rendeu 1,09%. O CDI, índice que é referência de retorno para o conservador, variou 1,14% no mês.
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