Ao contrário do mês anterior, maio teve valorização do dólar frente ao real, influenciado principalmente por fatores externos. Nos Estados Unidos, continuam as expectativas em torno do teto da dívida federal, que aguarda conclusão das votações no Congresso. E a divulgação de dados do mercado de trabalho não descartaram a possiblidade de um aumento na taxa de juros pelo FED (Banco Central americano), em junho. Já na China, os índices que trazem uma perspectiva sobre o aquecimento da economia caíram no último mês, revelando uma desaceleração do país.
Nesse panorama, os investidores vivem um momento de aversão aos riscos, o que prioriza os ativos mais seguros, como o dólar, em detrimento de outros, como as moedas de países emergentes e o mercado de ações. Esses fatores refletiram em uma valorização do dólar, que subiu 1,72% ante o real.
O mercado brasileiro, no entanto, passou por um movimento de recuperação com o principal índice da Bolsa de Valores, o Ibovespa, que fechou em alta de 3,74%, e acumula perda de -1,27% no ano. O IBrX, índice referência para as aplicações de renda variável dos perfis agressivos da Funsejem, fechou em 3,59%, e acumula -2,09% no ano.
O retorno positivo da Bolsa se deu por estímulos domésticos. Um deles foi o avanço do arcabouço fiscal no Congresso. Outro fator foi o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) do 1º trimestre, que cresceu 1,9%, puxado pela Agropecuária, que cresceu 21,6% no período. Os juros futuros, por sua vez, tiveram movimento comedido e de baixa, em meio à composição do PIB.
Dentre os investimentos de renda fixa, os títulos públicos de inflação de longo prazo foram os de melhor performance em maio, rendendo 4,13% (IMA-B5+). Os retornos dos papéis pré e pós-fixados foram de, respectivamente, 2,20% (IRF-M) e 1,21% (IMA-S). Esses títulos se valorizaram com a queda dos juros futuros. No geral, a cesta de títulos públicos representada pelo índice IMA Geral rendeu 1,77%.
Perfis de investimento Funsejem
Nesse cenário, os perfis de investimentos mais agressivos da Funsejem fecharam maio assim: 1,96% no perfil moderado, 3,17% no agressivo e 4,80% no superagressivo.
O perfil conservador, que diversifica os investimentos em títulos de renda fixa públicos e privados, com maior exposição a papéis pós-fixados, rendeu 1,28%. O CDI, índice que é referência de retorno para o perfil, variou 1,12% no mês.
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