Em abril, o real teve uma valorização frente ao dólar. A moeda norte-americana apresentou queda de 1,6% em relação ao mês anterior, fechando abril em R$ 4,98. Esse desempenho se deve a fatores externos e domésticos.
Contexto econômico
No cenário internacional, destaca-se o enfraquecimento global do dólar, principalmente por conta da crise bancária nos Estados Unidos, o que gera certa escassez no crédito e elevação na aversão ao risco. O mercado financeiro segue aflito e o FED (Banco Central americano) continua preocupado com a pressão inflacionária.
A abertura econômica da China continua mostrando tendência de expansão e crescimento mais forte para os setores de serviço e consumo. Já a indústria segue com dados abaixo do esperado, o que causa impacto principalmente em países emergentes exportadores de commodities, como o Brasil, pois, de fato, a demanda por estes produtos não veio como esperado pelo mercado.
Do ponto de vista nacional, sofremos um processo lento e não linear para a desinflação. Tal contexto endossa a postura do Copom (Comitê de Política Monetária), que em abril deu sinais de manutenção da Selic, a taxa básica de juros da economia.
No Brasil, ainda, acompanhamos a apresentação da proposta de novo arcabouço fiscal, que de certa forma reduziu um pouco o risco associado ao real, apesar de alguns pontos aumentarem a aversão ao risco e as expectativas inflacionárias para o longo prazo. A proposta do governo foi enviada para análise do Senado e da Câmara.
Indicadores financeiros
Nesse contexto, o Ibovespa, nosso principal índice de ações fechou abril em 2,50%, e acumula perda de -4,83% no 1º quadrimestre do ano. O IBrX, índice de referência para as aplicações de renda variável dos perfis agressivos da Funsejem, fechou em 1,93%, e acumula -5,49% no mesmo período.
Dentre os investimentos de renda fixa, os títulos públicos de inflação de longo prazo foram os de melhor performance em abril, rendendo 3,03% (IMA-B5+). O retorno dos papéis pré e pós-fixados fecharam com 1,10% (IRF-M) e 0,86% (IMA-S), respectivamente. No geral, a cesta de títulos públicos representada pelo índice IMA Geral rendeu 1,25%.
Perfis de investimento Funsejem
Nesse cenário, os perfis de investimentos mais agressivos da Funsejem fecharam abril assim: 0,97% no perfil moderado, 1,25% no agressivo e 1,62% no superagressivo.
O perfil conservador, que diversifica os investimentos em títulos de renda fixa públicos e privados, com maior exposição a papéis pós-fixados, rendeu 0,85%. O CDI, índice que é referência de retorno para o perfil, variou 0,92% no mês.
Atenção ao perfil
Sua escolha de perfil de investimento não deve se basear em resultados pontuais, mas em uma análise de objetivos futuros, simulações e informações à disposição. Simule seu perfil de investidor aqui no site da Funsejem.