O primeiro mês do ano começou com destaques que movimentaram o mercado internacional e doméstico. Nos Estados Unidos, os dados de inflação melhor que o esperado colaboraram para redução no ritmo de elevação de juros pelo FED, o banco central americano. O mesmo se deu na Europa, onde a inflação mostrou sinais de arrefecimento. Do lado do câmbio, fatores externos impulsionaram nova valorização do real frente ao dólar.
Na China, a decisão de extinguir a política de tolerância zero contra a covid-19 passou a permitir ao país crescer a taxas mais elevadas. Com a expectativa de juros menores nos EUA e a reabertura da China, o FMI (Fundo Monetário Internacional) revisou para cima sua projeção de crescimento da economia mundial. Nesse contexto, a tendência é que os preços das commodities possam se manter elevados, notícia que beneficia países exportadores de commodities, como o Brasil.
No âmbito doméstico, o mercado financeiro se mostrou volátil sob tensão do cenário político-econômico do país, o que levou os investidores a uma postura mais cautelosa.
Nessa combinação de fatores, o Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa de Valores B3, acompanhou o otimismo visto no exterior e fechou o mês positivo em 3,37%. O IBrX, referência para as aplicações em renda variável dos perfis agressivos da Funsejem, fechou em 3,51%.
No segmento de renda fixa, os papéis que mais oscilaram foram os de longo prazo, mais sensíveis a expectativas do mercado. Dentre eles, estão os títulos públicos atrelados à inflação com vencimento superior a 5 anos (IMA-B5+), que encerram o mês em -1,26%. Os pré e pós-fixados performaram bem e fecharam com 0,84% (IRF-M) e 1,15% (IMA-S), respectivamente. Na média total, a cesta de títulos públicos que compõem o índice IMA Geral teve rentabilidade de 0,70%.
Perfis de investimento Funsejem
Nesse panorama, os perfis de investimentos mais agressivos da Funsejem fecharam janeiro assim: 1,15% no perfil moderado, 1,42% no agressivo e 1,72% no superagressivo.
O perfil conservador, que diversifica os investimentos em títulos de renda fixa públicos e privados, com maior exposição a papéis pós-fixados, rendeu 0,86%. O CDI, índice que é referência de retorno para o perfil, variou 1,12% no mês.
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