Após abril ter impactado a bolsa brasileira com a pior queda mensal desde o início da pandemia, maio apresentou uma ligeira recuperação trazendo um alívio ao investidor.
Em relação à curva de juros futuros, as taxas continuam apresentando um movimento de alta generalizada no mundo, reflexo de uma inflação ainda elevada e da perspectiva de novos ajustes para cima. Sendo assim, os títulos públicos pré-fixados e as NTN-Bs (títulos indexados à inflação) tiveram leve desvalorização no mês. Por outro lado, as aplicações pós-fixadas que acompanham a taxa Selic (IMA-S) continuaram apresentando os melhores resultados no segmento de renda fixa, com rentabilidade acima de 1% no mês.
Sob esse cenário, o Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa de Valores B3, fechou o mês de maio em alta de 3,22%, acumulando 6,22% no ano. O mesmo aconteceu com o IBrX, referência para as aplicações em renda variável dos perfis agressivos da Funsejem. O índice variou 3,23% no mês. Enquanto isso, o dólar caiu -3,85% frente ao real, fechando aos R$ 4,75.
No segmento de renda fixa, os papéis de inflação com vencimento superior a 5 anos (IMA-B5+) fecharam em 1,16%, e a renda fixa pré-fixada em 0,58% (IRFM). A renda fixa pós-fixada, que é a mais conservadora, de menor risco, rendeu 1,11% (IMA-S). Essa renda fixa está atrelada à taxa básica de juros Selic e ao CDI, que viu um novo acréscimo na sua rentabilidade, com a elevação da Selic em maio, quando ela passou de 11,75% para 12,75% ao ano.
Perfis de investimentos Funsejem
Diante deste panorama, os perfis de investimentos mais agressivos da Funsejem fecharam maio assim: 1,00% no perfil moderado, 0,91% no agressivo e 0,82% no superagressivo.
O perfil conservador, que diversifica os investimentos em títulos de renda fixa públicos e privados, com maior exposição a papéis pós-fixados, rendeu 1,04%. O resultado equivale a 101% do CDI, índice que é referência de retorno para o perfil, e que variou 1,03% no mês.
Fique atento
O mercado financeiro atravessa uma combinação de inflação alta, sinais de atividade global mais fraca e a manutenção da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que leva os investidores a uma postura mais cautelosa.
O momento atual é de muita oscilação na rentabilidade de curto prazo, em especial nos investimentos de maior risco, caso dos perfis agressivos do seu plano de previdência na Funsejem.
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