Em janeiro, a perspectiva de alta dos juros e a redução dos estímulos monetários dos Estados Unidos, junto ao posicionamento contra a inflação por parte do Federal Reserve (Fed), Banco Central americano, elevaram a aversão ao risco ao redor do mundo.
No mercado do petróleo, as cotações voltaram a ter altas ainda relacionadas às tensões entre Ucrânia e Rússia. E, embora não tenha ficado entre os piores ativos, o dólar à vista teve queda de -4,84%. Nesse cenário, as bolsas americanas sofreram no mês e o investidor estrangeiro aproveitou para buscar oportunidades nos países emergentes.
A Bolsa de Valores B3, na contramão das bolsas globais, começou 2022 com o pé direito. O Ibovespa, principal índice de ações, viu uma forte recuperação em janeiro, puxada pelo retorno de recursos estrangeiros para o Brasil. O índice acumulou um ganho de 6,98%, a maior alta mensal desde dezembro de 2020, quando registrou 9,30%. No acumulado dos últimos 12 meses marca -2,54%.
O mesmo aconteceu com o IBrX, referência para as aplicações em renda variável dos perfis agressivos da Funsejem. O índice variou 6,87%.
A perspectiva de alta na taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, beneficiou os investimentos mais tradicionais da renda fixa conservadora, aqueles cuja remuneração é atrelada à variação do CDI, e que se favorece de um cenário de juros em alta.
Os títulos públicos pré-fixados e atrelados à inflação, cujos preços caem quando os juros futuros sobem, tiveram depreciação. Dentre estes papéis, estão os títulos de inflação com vencimento superior a 5 anos (IMA-B5+), que fecharam em -1,61%. Outra renda fixa que fechou negativa foi a do pré-fixado, com -0,08% (IRFM). Os papéis pós-fixados renderam no mês 0,83% (IMA-S).
Perfis de investimentos Funsejem
Nesse contexto, os perfis de investimentos mais agressivos da Funsejem fecharam o mês de janeiro assim: 1,12% no perfil moderado, 1,72% no agressivo e 2,35% no superagressivo. O perfil conservador, que diversifica os investimentos em títulos de renda fixa públicos e privados, com maior exposição a papéis pós-fixados, rendeu 0,69%. O resultado é próximo ao CDI, índice que é referência de retorno para o perfil, e que variou 0,73% no mês.
Atenção
Apesar dos bons resultados de janeiro, a tensão pré-eleitoral, os demais problemas econômicos do país e a instabilidade gerada pela pandemia da covid-19 seguem preocupando o mercado.
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