É fato. Quando não há mapeamento de gastos, as medidas de poupança e investimento ficam comprometidas. Pior, você fica a um passo do endividamento, capaz de lhe causar crises de ansiedade e até depressão. A orientação básica para manter as finanças em dia é simples, controlar o que se recebe e gasta, reduzindo despesas para fazer sobrar dinheiro.

Anote: gastos mensais (luz, água, supermercado), semanais (padaria, açougue, cinema), diários (transporte, cafezinho) e sazonais (IPVA, matrícula escolar). Utilize o que achar melhor, pode ser caderno, planilhas ou aplicativos em seu celular, bem práticos por estarem sempre à mão.

Faça sobrar: a maioria das pessoas espera haver sobra de dinheiro no final do mês para agir, seja consumindo ou iniciando uma poupança. O melhor, porém, é fazer sobrar. Só assim você conseguirá formar a reserva de emergência para os imprevistos, e as reservas para a realização de seus sonhos de curto,  médio e longo prazo, como férias, aniversário, casamento e casa própria.

Economize: para fazer sobrar, você precisa optar pelo que é mais em conta, mantendo a qualidade, claro. Reduza compras supérfluas de mercado e experimente outras marcas de produtos. Diminua a conta de luz usando lâmpadas mais econômicas, reduzindo o tempo de banho para o necessário, e ligando o ferro para passar roupas (no plural) e não peça por peça. Deixe de lado também o lanche que os filhos compram na escola, e opte por frutas e sanduíches preparados em casa.

Troque dívidas caras: se você entrou no cheque especial ou no rotativo do cartão de crédito, pegue um empréstimo pessoal ou um consignado, como o oferecido pela Funsejem a participantes ativos e aposentados, porque os juros são menores. Negocie com os estabelecimentos com os quais tem dívida. Normalmente, há redução nos valores a pagar, além de parcelamento.