Para entender os juros, é preciso em primeiro lugar conceituá-los. E eles significam remuneração pelo dinheiro emprestado. Pronto, agora vamos aos exemplos práticos.
Em uma linha de crédito pessoal oferecida por instituições financeiras, você solicita um empréstimo de determinado valor e paga por isso. De que forma? Por meio de uma taxa de juros.
Outro exemplo: o governo emite títulos, um exemplo de investimento. Os juros pagos na data do vencimento (do resgate) são a remuneração pelo dinheiro que você “emprestou” ao governo ao comprar os títulos que ele emitiu.
Mais conceitos. Nos juros simples, a taxa contratada é aplicada sempre sobre o valor original emprestado. Nos juros compostos, o valor emprestado é sempre corrigido. A taxa contratada é aplicada sobre este valor corrigido, e não sobre o valor original emprestado. No jargão popular se diz “juros sobre juros”. Instituições financeiras e lojas normalmente praticam juros compostos.
Há várias linhas de crédito no mercado e cada qual tem sua taxa de juros. O cheque especial tem uma das maiores, por ser um crédito fácil, imediato. Já o empréstimo consignado é mais em conta, pois o risco de inadimplência é baixo, visto que as parcelas são debitadas do salário ou da aposentadoria.
Agora que sabe um pouco mais sobre juros, utilize-os a seu favor. Evite o descontrole de seu orçamento para não entrar em situação de aperto financeiro. Mas se entrou, contrate crédito a juros baixos. A sequência das principais opções oferecidas pelo mercado, considerando uma ordem que parte das maiores taxas de juros para as menores, é: o rotativo do cartão de crédito, o cheque especial, o empréstimo pessoal, e o empréstimo consignado, modalidade oferecida pela Funsejem a participantes ativos e aposentados pelo plano.