Depois da tensão de agosto, com notícias de retração mundial que afetaram em especial o mercado de alto risco, tivemos em setembro um mês de mais equilíbrio nos investimentos acionários, com oscilações positivas. A Bolsa rendeu 3,57% em seu principal índice, o Ibovespa, que já acumula 19,18% no ano.
Em paralelo, as aplicações de renda fixa de longo prazo, sensíveis aos movimentos de taxas de juros, também foram bem. Os títulos públicos de inflação superior a 5 anos, por exemplo, superaram a Bolsa. Renderam 3,73% de acordo com o apurado pelo IMA-B5+.
O motivo do bom desempenho destes títulos foi um novo movimento na taxa básica da economia Selic, reduzida de 6,0% para 5,5% em setembro. Essa queda da Selic, porém, tem seu outro lado, o de diminuir o retorno das aplicações mais conservadoras, pós-fixadas. A rentabilidade média destes papéis de menor risco foi de 0,46% (variação do IMA-S e CDI).
Em setembro, o moderado, o agressivo e o superagressivo, que investem mais em papéis de inflação, pré-fixados e Bolsa, renderam 1,25%, 1,47% e 1,74%, respectivamente.
O perfil conservador, de carteira majoritariamente pós-fixada, rendeu 0,65%, bem acima do seu índice de referência CDI.
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